Angel Station (Knightsbridge St)
05/01/2006
O letreiro azul e branco insiste, aceso, no meio dos prédios apagados.
“Angel station”.
Ou será apenas um disco voador?
Seus olhos pairam à frente da sóbria logomarca circular, vermelha, entrecortada por uma faixa azul, “Underground”. Mas a rigor os prédios nem estejam tão apagados assim, é que essas janelas fechadas, e essa noite prematura de Londres no meio da tarde, me dão impressão de que estamos sós.
Alguém acerca o rosto do meu ouvido e me pergunta, para que direção você vai? Dividimos um táxi? Enfeites de Natal nas árvores de uma praça simulam as estrelas encobertas.
Meu silêncio é como uma madrugada na Muralha da China:
“Em outra situação, eu saberia o que fazer.”
“Não sei do que você está falando”, você diz.
O letreiro azul e branco insiste, aceso, no meio dos prédios apagados.
“Angel station”.
Ou será apenas um disco voador?
Seus olhos pairam à frente da sóbria logomarca circular, vermelha, entrecortada por uma faixa azul, “Underground”. Mas a rigor os prédios nem estejam tão apagados assim, é que essas janelas fechadas, e essa noite prematura de Londres no meio da tarde, me dão impressão de que estamos sós.
Alguém acerca o rosto do meu ouvido e me pergunta, para que direção você vai? Dividimos um táxi? Enfeites de Natal nas árvores de uma praça simulam as estrelas encobertas.
Meu silêncio é como uma madrugada na Muralha da China:
“Em outra situação, eu saberia o que fazer.”
“Não sei do que você está falando”, você diz.